Ontem
foi uma tarde de emoções bem fortes em Alvalade, após a saída de João Mário e a
vitória na Mata Real, tudo o que interessava à equipa de Jorge Jesus era a
vitória no primeiro clássico da temporada.
Nos
primeiros dez minutos a equipa verde-e-branca viu e deixou jogar a equipa de
Espírito Santo, acabando por sofrer um golo bastante cedo. Golo esse que foi
bem aceite por parte dos onze jogadores verdes que se encontravam em campo, fazendo
acordar o leão que parecia adormecido desde o minuto zero de jogo... Com casa
cheia, sócios e adeptos a puxarem em conjunto com a equipa, eis que surge o
golo da equipa do Sporting ao minuto doze do encontro.
A
partida voltou a estar equilibrada e passou a existir uma predominância verde
em campo, a posse de bola passou a ser cada vez mais elevada, o Jesus treinou
bem a equipa do Sporting durante a semana para travar os jogadores importantes
do Porto em alturas cruciais. Surge o segundo golo da equipa de Alvalade, um
golo ansiado não só pelos sócios e adeptos presentes, mas também pelos
jogadores que já mereciam ver o seu esforço estampado num resultado positivo.
Na
segunda parte, a meu ver, existiu um jogo mais estratégico a meio campo por
parte da equipa visitada, uma vez que o resultado estava a seu favor, o público
estava incansável e assim seria mais fácil aguentar a vantagem...
No
final do encontro viram-se várias lágrimas de Slimani o que fez parecer uma
despedida de Alvalade, rumo à Liga Inglesa. Na verdade, será sempre um jogador
que deixará saudades ao Sporting, desde que me lembro de ver futebol a sério
lembro-me de poucos, que não fossem da formação, com um vontade de vencer e de
se superar enorme, além disso, acho que foi um jogador que tecnicamente cresceu
e evoluiu muito com a chegada de Jorge Jesus ao comando da equipa leonina no
verão passado. Hoje de manhã, somos “surpreendidos” com uma dita entrevista de
Adrien Silva ao jornal O Jogo, se por um lado me custa acredita que o nosso
capitão tenha aquele tipo de declarações, por outro também compreendo que um
jogador com a capacidade táctica e técnica do médio queira abraçar novos
desafios. Mas, se em tempos repudiei tais entrevistas de antigos jogadores do
clube que acabaram por sair a preço de saldo, desta vez o pensamento mantém-se
e jamais qualquer jogador do clube deveria ou poderia prestar este tipo de declarações,
quer estas sejam antes ou depois de jogos decisivos.
Por
fim, duas notas importantes deste início de campeonato; Primeira, e talvez a
mais importante, em Alvalade não existem jogadores insubstituíveis, os jogadores
passam, tal como os treinadores e presidentes, mas o amor ao clube permanece, por isso, saem uns, mas entram outros – como o exemplo de João Mário, todos diziam que o
Sporting não ganharia jogos sem ele, vê-se. Em segundo, há que salientar que três jogos em trinta-e-quatro já estão ganhos, somos a única equipa do
campeonato a ter o pleno de três jogos, três vitórias, somando assim nove
pontos. O mais importante disso é, a meu ver, dois dos jogos mais “difíceis” da
época já estão, a vitória em Paços de Ferreira e a recepção ao Porto.
Continuamos
a luta, acredita Sporting!
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