Fui
habituada a um Sporting que não sabia vender jogadores, sou do tempo que o
Carriço, jogador da nossa formação, foi vendido por uma bagatela. Em Alvalade
faltava um pulso forte e firme capaz de fazer frente aos grandes clubes, bem
como aos “grandes” senhores do futebol, felizmente, e para bem do clube desde
que Bruno de Carvalho chegou a presidente os grandes negócios começaram, tal
como resultados dos mesmos.
Desde
muito nova aprendi que em Alvalade não existem jogadores insubstituíveis, já o
tinha dito anteriormente, como tal o que me trás aqui não é bem isso... É mais
uma palavra de agradecimento e gratidão para alguém, que não sendo de formação,
sempre respeitou o Sporting como se fosse.
Não
foram meia dúzia de jogos com a verde-e-branca vestida, chegaste a Lisboa e
ninguém dava nada por ti, esforçaste-te para agarrar a oportunidade de teres um
lugar titular na equipa. Foram três temporadas, 111 jogos e 57 golos, é
impossível esquecer ou não agradecer a alguém que deu tanto ao clube como tu. Seria
ingrata não te agradecer pelos três anos de leão ao peito, por teres honrado a
verde-e-branca como se fosses um de nós desde sempre! Já assisti a muitas
saídas no Sporting, talvez esta seja uma das que me custe mais, não eras um
jogador da formação, mas a tua formação passou por Alcochete, conseguiste impor
respeito a todas as equipas do campeonato – e não só -, cresceste e aprendeste
com todos os treinadores, mas a meu ver o Jesus mais.
Acredita,
por cá nunca serás esquecido e se tantas vezes te ajoelhaste para agradecer,
desta vez somos nós que o temos de fazer: Obrigada por tudo, SuperSli! Alvalade
será sempre a tua casa, como o Sporting também será sempre um pouco teu! No
final da época, quando formos campeões, tenho a certeza que estarás connosco a
festejar!
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