quinta-feira, 1 de setembro de 2016

                Fui habituada a um Sporting que não sabia vender jogadores, sou do tempo que o Carriço, jogador da nossa formação, foi vendido por uma bagatela. Em Alvalade faltava um pulso forte e firme capaz de fazer frente aos grandes clubes, bem como aos “grandes” senhores do futebol, felizmente, e para bem do clube desde que Bruno de Carvalho chegou a presidente os grandes negócios começaram, tal como resultados dos mesmos.
                Desde muito nova aprendi que em Alvalade não existem jogadores insubstituíveis, já o tinha dito anteriormente, como tal o que me trás aqui não é bem isso... É mais uma palavra de agradecimento e gratidão para alguém, que não sendo de formação, sempre respeitou o Sporting como se fosse.
                Não foram meia dúzia de jogos com a verde-e-branca vestida, chegaste a Lisboa e ninguém dava nada por ti, esforçaste-te para agarrar a oportunidade de teres um lugar titular na equipa. Foram três temporadas, 111 jogos e 57 golos, é impossível esquecer ou não agradecer a alguém que deu tanto ao clube como tu. Seria ingrata não te agradecer pelos três anos de leão ao peito, por teres honrado a verde-e-branca como se fosses um de nós desde sempre! Já assisti a muitas saídas no Sporting, talvez esta seja uma das que me custe mais, não eras um jogador da formação, mas a tua formação passou por Alcochete, conseguiste impor respeito a todas as equipas do campeonato – e não só -, cresceste e aprendeste com todos os treinadores, mas a meu ver o Jesus mais.

                Acredita, por cá nunca serás esquecido e se tantas vezes te ajoelhaste para agradecer, desta vez somos nós que o temos de fazer: Obrigada por tudo, SuperSli! Alvalade será sempre a tua casa, como o Sporting também será sempre um pouco teu! No final da época, quando formos campeões, tenho a certeza que estarás connosco a festejar!

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