Há
coisas que o futebol não consegue explicar, o desaire em Guimarães
A
ganhar por três a equipa de Jorge Jesus não podia deixar o jogo mudar o seu
rumo... Têm de se procurar o terceiro, o quarto, o quinto ou, até, o sexto
golo, se possível. Não se podem perder pontos fora de casa, ou tantos pontos
fora de Alvalade, como têm acontecido. Não se pode permitir que as equipas
marquem tantos golos nos jogos contra o Sporting (note-se nos últimos três
encontros para o campeonato sofremos oito golos – três em vila do conde, dois
em Alvalade e, novamente, três na cidade berço). Uma equipa com ambição a
campeã nacional terá de trabalhar mais e melhor de forma a não estar tão
vulnerável a este tipo de acontecimentos, bem como para que os seus adversários
não reconheçam tão bem os seus pontos fracos.
Não
somos os outros, não nos podemos desculpar com a arbitragem, por muito que esta
apite contra nós... É verdade, meto em causa a intenção do William fazer
penalti – mas o árbitro assim o entendeu -, agora não digam que existe falta
no livre antes do golo do Guimarães ou que o Schellotto não é empurrado pelas
contas antes do golo, para não saltar com o jogador vimaranense à bola. Mas, lá
está, não somos os outros, temos de admitir que falhamos, que os rapazes de
verde-e-branco perderam a garra após o terceiro golo e, assim, deixaram-se
empatar.
Continuo
convicta que o Sporting Clube de Portugal está vivo, que o devolveram aos seus
sócios e aos adeptos e a grande prova disso é que após o empate na cidade de
Guimarães, hoje, segunda-feira, em Alvalade, atinge-se os 150 mil sócios; em Alvalade têm-se registado, desde o início da época, uma assistência a rondar as 40mil
pessoas (incluindo Liga dos Campeões).
Não
tenho dúvidas que o primeiro milho é para os pardais e que no final os campeões
seremos nós! Até lá, há muito trabalhinho a fazer Jesus!
Somos
da raça que nunca se vergará! Acredita Sporting!
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